Em Maricá, um dos municípios que mais sofrerá impacto com aumento dos royalties e onde há poucos anos foi descoberto o poço de exploração BS-500, o prefeito Washington Quaquá defende uma distribuição entre todos os estados, como proposto pelo Governo Federal, mas tem restrições à proposta."Sou contra o modelo atual e o que o Governo Federal propõe. Não concordo com nenhum dos dois. O Rio de Janeiro defender que as regras têm que permanecer é uma estupidez. Isso nunca vai ser aprovado e vai prejudicar que a participação dos estados produtores seja maior. Minha posição é que o petróleo é do Brasil e tem que ser dividido entre todos, mas a parte dos estados produtores tem que ser maior", explica Quaquá, que já procura outras lideranças no estado que apoiem suas idéias.O prefeito, no entanto, já mudou seu projeto educacional para o ano que vem em função dos lucros do pré-sal. Segundo ele, dez escolas de tempo integral serão construídas e atenderão a 20 mil alunos. Quaquá ainda promete investir 3% dos recursos numa empresa de transporte municipal, 5% em saneamento e investir pesado em turismo. Ele prevê cursos de qualificação no setor e reurbanização da orla."Estou pleiteando recursos federais para estudar a corrente do mar e construir recifes artificiais, como os de Olinda e Málaga, na Espanha. A praia de Maricá é muito brava", planeja o prefeito de Maricá.
Fonte: O São Gonçalo
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