quarta-feira, 7 de outubro de 2009

" Infraestura do Conleste é questionada no Seminário Internacional."

Cidades



Publicado em 05/10/2009


Infraestrutura do Conleste é posta em cheque em seminário
Luiz Gustavo Schmitt


O plano de desenvolvimento da região leste fluminense para amenizar os impactos sociais da construção do Complexo Petroquímico de Itaboraí está atrasado - ao menos no que se refere ao setor habitacional. Nos últimos dois anos, muito pouco foi feito, sinalizou a secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, durante o seminário internacional "Direito à cidade nos municípios do Conleste e os objetivos do Desenvolvimento do Milênio", realizado ontem na reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com a Petrobras e com a Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo ela, 80% das obras voltadas à região do Consórcio Intermunicipal da Região Leste Fluminense (Conleste) nem sequer foram iniciadas. De um montante total de R$ 120 milhões contratados, desde 2007, para atender a demanda habitacional da região, haveria ainda cerca de R$ 100 milhões que não teriam saído dos cofres do Governo Federal.
"Fazer uma política de habitação está longe de se entregar as chaves das casas. A maior parte dos municípios ainda não definiram as Zonas Especiais de Interesse (que delimitam onde que as construções podem ser feitas). Mesmo os que já o fizeram ainda não regulamentaram essas zonas. Além disso, há muitos projetos que vêm com erros e que acabam não sendo aprovados", disse Magalhães.Para o presidente do Conleste e prefeito de Tanguá, Carlos Pereira, o atraso das obras é devido "a fatores complexos" como, por exemplo, aprovação de projetos por parte do poder público e a demora para as concessões de licenças ambientais, entre outros motivos."Os critérios para aprovação dos projetos mudam com bastante frequência. Isso tudo faz com que a liberação dos recursos seja lenta e os municípios acabem ficando numa situação difícil", disse Pereira.Presidente da Comissão de acompanhamento das obras do PAC, o deputado estadual petista Rodrigo Neves sugeriu a criação de um observatório que produza estatísticas para garantir o desenvolvimento do leste fluminense."Esse órgão teria a finalidade de produzir dados, monitorar e fiscalizar o andamento dos projetos no leste fluminense", disse o deputado.

Linha 3 ameaçada

O diretor de crédito e inclusão social do BNDES, Elvio Gaspar, colocou, ontem, em cheque o projeto de construção da Linha 3 do metrô, que ligaria a estação Araribóia, no Centro de Niterói, até Guaxindiba, em São Gonçalo.Durante o seminário internacional, Gaspar sugeriu um modelo alternativo de metrô de superfície 80% mais barato para ligar Itaboraí ao Rio, que em vez de passar por São Gonçalo e Niterói, utilizaria a Baixada Fluminense como rota até a capital.
"Se a Linha 3 do metrô não for a melhor alternativa podemos ter outras", disse Gaspar, argumentando que sua viabilidade dependeria de uma parceria público- privada.Para o presidente do Conleste e prefeito de Tanguá, Carlos Pereira, a proposta é descabida."Como ficariam os municípios de Niterói e São Gonçalo, entre outros da região leste fluminense?!", indagou Pereira.A Secretaria de Transportes do Rio preferiu não comentar as declarações do diretor do BNDES.


O Fluminense

São José de Imbassaí estava representado, por membros da AMASJI.


Um comentário:

  1. Olá! Boa Tarde.

    É UMA IMENSA SATISFAÇÃO ESTÁ SENDO UM DOS SEGUIDORES DESTE BLOG TÃO INFORMATIVO E INTERESSANTE PARA O NOSSO CONHECIMENTO A RESPEITO DOS FATOS QUE ANDAM OCORRENDO SOBRE O NOSSO E OS DEMAIS MUNICÍPIOS.

    PARABÉNS! EVERALDO!

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