LDO: prioridade para obras gera polêmica em Maricá
A falta de previsão de investimentos na saúde na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de Maricá gerou polêmica na sessão de quarta-feira da Câmara Municipal. Ações como criação de farmácias populares e básicas e a construção de postos de saúde não possuem orçamento definido para 2010. A secretária de planejamento, Cláudia Pedrozo, argumentou que a atual gestão foi obrigada, pelo orçamento aprovado no governo anterior, a investir verbas excessivas no setor da Saúde no primeiro ano de governo e a prioridade agora deve ser obras.“O planejamento orçamentário aprovado pela gestão anterior definiu que 25% da receita fosse investida em Saúde, enquanto o Tribunal de Contas exige investimento de 15%. Como a constituição prevê que outros 25% sejam destinados à educação, ficamos com metade do orçamento atrelado a esses setores e os demais foram prejudicados. Tivemos uma carência de obras e a população tem reclamado para isso”, declarou.Segundo ela, a previsão poderá ser revisada sempre que a prefeitura obtiver verbas externas. O vereador Aldair de Linda (PPS) questionou essa possibilidade, uma vez que a cidade não vai dispor de recursos para dar de contrapartida. Ele teme ainda que sem a previsão o município não atinja a meta de 15% em Saúde.O São Gonçalo
O movimento por São José de Imbassaí estava presente na audiência pública, e foram as pessoas que levantaram a questão do 0 (zero) de investimento na saúde. Zero % é Zero% ou podemos dizer que 100% não é 100%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário