quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Prisão de acusados de integrar quadrilha de assaltos a residências em Maricá

Enviado por Marcela Freitas 13/9/2009 22:55:29 JornalOSãogonçalo

Prisão de assaltantes revela plano de sequestro em Maricá

Operação conjunta de policiais da 82ª DP (Maricá) e da 4ª Companhia do 12ª BPM (Niterói) desarticulou uma quadrilha de assaltantes de residências que planejava o sequestro do assessor de um vereador de Maricá. Julio Silva, de 31 anos, o Índio, e Paulo Ernesto de Oliveira Tupinambá, 22, foram presos em uma casa na Rua dos Quintanilhas, bairro Pedrosa, em Maricá.
De acordo com policias militares, por volta das 22h30 de sábado, eles receberam através de denúncias anônimas a informação de que Índio escondia na sua casa materiais provenientes de roubo. Índio, que estava no portão da residência, negou, mas após revista na casa foi encontrado um notebook embaixo de sua cama que havia sido roubado de uma médica. Para justificar a presença do computador, Índio disse que teria comprado de Bismarck Celestino da Silva, 18, o Bibi - que foi preso há uma semana - sem saber que o equipamento havia sido roubado.
Enquanto os militares revistavam a residência, Paulo Ernesto chegou ao local e confessou aos policiais que tinha em seu poder uma televisão, um aparelho de som e um vídeo-game, todos produtos de furtos praticados em conjunto com Índio e Bibi.
Na casa de Paulo Ernesto, os militares arrecadaram um cartucho de fuzil, que Paulo não soube explicar a procedência.
Quando os militares se preparavam para deixar o local, perceberam que um menor de 16 anos se aproximava da residência. O jovem confessou que a casa de Índio também era usada como local de venda e consumo de drogas. No entanto, não foram encontrados entorpecentes.
O menor ainda disse que a quadrilha planejava o sequestro do assessor de um vereador de Maricá e que os comparsas obrigaram que ele escrevesse uma carta ameaçando a família da vítima de morte caso não fosse entregue a quantia de R$ 10 mil. “Já sabíamos da ameaça, porque a vítima da extorsão havia nos entregue a carta, que foi deixada em cima do muro de sua residência. Para comprovar a veracidade dos fatos mostramos a carta ao menor, que confessou ser ele mesmo o redator do conteúdo a pedido dos comparsas”, contou um policial.
De acordo com o delegado 82ª DP (Maricá), Marcelo Maia, a quadrilha vinha sendo investigada. “Já estávamos ciente da existência de duas quadrilhas responsáveis por furtos à residências em Maricá. Desarticulamos uma há algumas semanas e agora conseguimos prender essa. Instaurei inquérito para checar a extorsão. Apesar de o menor confirmar a autoria, o restante do bando nega. Por isso, vou pedir um exame grafotécnico da escrita dos acusados”, revelou.
Índio, que já tinha passagem por tráfico de drogas, foi autuado por recepção e Paulo Ernesto ficou preso por porte ilegal de munição restrita. O menor foi ouvido e liberado por falta de provas.

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