Classificados IMBASSAÍ Noticiado Fevereiro 2011

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Perigo no morro da Capela de São José em Maricá Rio de Janeiro

   A 1ª igreja do município de Maricá foi a Capela de São Bento, que se localizava na restinga de Maricá, hoje mal se pode achar as ruínas da mesma. Atualmente, a mais antiga é a Capela de São José, que esta prestes a se tornar Paróquia, terá um Padre permanente para atender aos fieis e a comunidade.

   Registramos nas chuvas de abril o deslizamento de parte do morro, onde se localiza a Capela, quando na época chegou a derrubar a parede de uma casa e quebrou o beiral do telhado da outra. No deslizamento também desceu parte do bambuzal e algumas árvores que ali se encontravam há muitos anos. Só foram executadas medidas paliativas como retirada de parte do barro e as árvores caídas.

   Infelizmente, o IMBASSAÍ Noticiado informou a todas as autoridades de Maricá e passaram- se 8 meses e nenhuma providência foi tomada. O deslizamento deixou a base do gradeado descoberta e nas proximidades existem muitas estruturas pesadas como a própria capela, o antigo coreto e o Rincão de São José. Entre as áreas construídas, há um pátio de grama, o que acarreta ainda em levar mais água para o solo em dias de chuvas. O zelador da capela interditou o pátio nas proximidades do gradeado que esta ameaçando cair sobre as casas que ficam logo abaixo.

   Nas missas aos domingos o local recebe mais de 300 fieis e visitantes. Na parte de baixo há duas casas. Imaginem se o pior acontecer em um dia de chuva! Se uma atitude não for tomada urgentemente, teremos o risco de um grande acidente em São José com a chegada das chuvas de verão. A omissão também é crime!

   Onde estão as verbas para serem usadas nos locais em que as chuvas fizeram estragos? Se acontecer uma tragédia quem serão os responsáveis: a subprefeitura de São José, os vereadores, a defesa civil, a matriz de Nossa Senhora do Amparo, a prefeitura de Maricá... ?

Passarela de São José esta cada vez pior

   Uma das matérias que continua sendo muito solicitada pelos leitores do IMBASSAÍ Noticiado para que continue a cobrança as nossas autoridades da urgente recuperação da única passarela existente no município de Maricá, entra ano e sai ano e nada de manutenção desde a sua construção. Será que as nossas autoridades sabem que a passarela precisa de cuidados necessários a sua conservação? Será que eles e suas famílias a utilizam?

   O progresso da Região dos Lagos (Costa do Sol) trouxe a necessária duplicação da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), pois o trânsito na via a cada ano ficava mais intenso, os engarrafamentos eram constantes, principalmente nos feriadões como: Carnaval, páscoa, 7 de setembro, natal, fim de ano, entre outros.

   O projeto inicial, além da duplicação de 28 kms, com o trecho entre o Km zero em Arsenal, São Gonçalo, até a 2ª entrada de Maricá, conhecida como Flamengo, também constavam diversas passarelas em Maricá. A única passarela no município, a de São José só foi construída após um grande protesto de moradores indignados com os constantes atropelamentos na rodovia. A via foi interrompida com a queima de diversos pneus e com a presença dos moradores na mesma gritando palavras de ordens e cobrando a promessa da passarela.

   Como o IMBASSAÍ Noticiado já havia apresentado em sua 2ª edição, o jornal irá cobrar sim de todas as autoridades sejam elas: Prefeito, vereadores, deputados, secretários e DER, iremos a quem for preciso, a população não agüenta mais a desculpa que é uma obra Estadual, pois como usuário o munícipe maricaense sabe que ele é o maior prejudicado e até os trabalhadores e turistas que utilizam a passarela para atravessar a RJ-106.

   Já constatamos e a todos os dias recebemos solicitações de usuários da mesma sobre o caos que é atravessa-lá. Conforme relatos, partes do guarda-corpo está caindo na pista, e a hora que estes pedaços de ferro acertarem um pára-brisa de um carro ou um motoqueiro em alta velocidade, com certeza irá ocasionar um grave acidente, devido até a proximidade do ponto de ônibus.  Os poucos transeuntes que se utilizam do corrimão não sabem que correm o risco de contraírem tétano, isto devido ao grau de ferrugem e as pontas de ferros a mostra. O piso está cheio de areia, o que impede o escoamento da água em dias de chuva, a passarela vira uma verdadeira lagoa.

    Solicitamos muito cuidado às mães com crianças e aos idosos ao atravessarem, pois em alguns lugares o guarda-corpo só esta com a parte do corrimão. Para uma pessoa cair não está difícil.

   A proximidade com o mar e a lagoa já causa uma grande ação da maresia na estrutura da passarela, ainda mais com o acúmulo da água da chuva, ficam prejudicados também o piso que é de concreto, as infiltrações já estão por todas as partes.

   O que parece é que muitas pessoas só possuem o interesse nas construções de novas passarelas, a fim de saírem bonitos nas fotos e se intitularem “Pais” da obra. Se hoje o município de Maricá só possui uma passarela e não cuida, o que acontecerá com as outras?

   Caros vereadores, não basta apenas dizer que já fizeram indicação ao executivo estadual e ao municipal, mas sim cobrar todo mês, toda semana, todo dia ...

Jornal IMBASSAÍ Noticiado Janeiro 2011